quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nostalgia e Silêncio

No silêncio das horas, em que pensamos
A nostalgia envolve o coração
Cada segredo, cada mágoa meditamos
Uma voz que emudeceu de solidão 


Alta noite... o silêncio apavora
Nem a lua, nem as estrelas falam nada
O solitário em seu leito, triste chora
Ouvindo a voz surda, da fria madrugada 


E assim, ver passar cada minuto
Triste, pensativo, sem amor e sem carinho
Ás vezes sente medo de seu próprio vulto
E a noite passa, cada vez mais sozinho 


Começa o novo amanhecer
Chega ao fim, o clarão de um novo dia
Foram embora a lua, as estrelas... É o alvorecer
Que desfez o silêncio de sua nostalgia

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