De repente, chegou você
Sem perguntar se podia parar, parou
Nem se preocupou, se podia entrar, entrou.
Não me perguntou
Se podia ficar, ficou.
Ficando entrelaçou-se
Na profundidade do meu ser.
Viajastes até o âmago de minha alma,
E lá se aninhou.
Entrou, porque és partícula de mim.
Deixei, porque te amo.
Agasalho-te no inverno
Protejo-te na tempestade
A minha mão serve: de ancora
Nos vendavais, Para mim serves:
De razão para minha vida
Facho para iluminar a negra
Escuridão de minhas noites
E de cortinas para mostrar
Todos os dias no seu amanhecer
A distância apavora e entristece
Um coração que sente grande dor
Pois quem está distante, não esquece
A alma chora quando padece
A ausência cruel de um grande amor.
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